segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Reflexões finais

Encerrar este semestre, é como encerrar um ciclo de vida, pois neste momento não estou concluindo apenas mais um semestre, mas sim minha segunda graduação. Estou encerrando esta graduação, com uma imensa satisfação de ter podido crescer tanto! Cresci pessoalmente, mas fundamentalmente profissionalmente.
Desde o início do curo, onde a cada atividade tínhamos que pensar como seria na prática, e melhor ainda, colocar em prática para observar os resultados e refletir em cima deles, foi de extrema importância para que as aprendizagens durante todos os eixos fossem fundamentadas e fizessem sentido a nós educadores.
Muitas vezes para nos apropriarmos de determinados conhecimentos, especialmente os novos ou inovadores, é preciso que estes condigam com nossas convicções enquanto pessoa e educador. Foi preciso, durante esses quatro anos de curso, estar aberta às novas aprendizagens e acreditar que determinada teoria ou metodologia, podia sim, fazer alguma diferença em minha prática docente.
E foi isto que se concretizou após quatro anos de muitos estudos. Hoje consigo perceber algumas mudanças significativas na forma em que observo meus alunos, na forma como avalio, como entendo o processo de aprendizagem de cada um, para poder pensar e planejar minhas aulas, estando atenta em cada superação e crescimento deles e também a cada dificuldade, sabendo intervir na medida certa.
Sei que perfeição não consegui atingir, nem é esta minha intenção, mas tenho certeza que hoje tenho muito mais condições de pensar minha atuação, do que há quatro anos atrás.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Eixo IX - TCC

Eixo IX

O Eixo IX foi dedicado quase que exclusivamente para a construção do TCC. Este surgiu a partir de uma inquietação do estágio realizado no semestre anterior.
Quando recebi minha turma de estágio, percebi uma característica muito forte que era a tendência a apatia, falta de iniciativa e pouca autonomia. Então, busquei suporte teórico para entender o porquê que isso acontecia e principalmente entender como ocorre o processo de aprendizagem destes alunos com deficiência intelectual, para poder entender que as ações planejadas por mim durante o estágio, fizeram diferença para tirá-los desta condição de apatia.
Minha questão do TCC foi “A ação mediadora do professor no processo de aprendizagem de alunos com deficiência intelectual”. E concluí que o professor precisa se comprometer e acreditar que o aluno com deficiência intelectual tem plenas condições de avançar e de progredir. Apropriando-se da teoria de Vygotsky, o professor certamente terá maiores condições de conhecer o nível de desenvolvimento em que seu aluno se encontra e, assim, pensar em ações que possibilite com que o mesmo avance nos processos de aquisição de conhecimento.
O professor que assume compromisso com a apropriação do conhecimento de seu aluno, precisa conhecer de que forma o aluno com deficiência intelectual se desenvolve, para poder ajudá-lo a avançar. Além disso, ele precisa também entender que as relações estabelecidas no meio social são de fundamental importância para que a significações das coisas se tornem evidentes.
Portanto, o papel do professor como mediador assume uma posição importante dentro da escola, para perceber onde é preciso atuar, onde é preciso mediar, ajudando os alunos a se desenvolverem de forma plena.

Eixo VIII

Na postagem de hoje quero descrever a maravilhosa experiência que vivenciei no VIII semestre, que foi o estágio. Foi a oportunidade que tive de colocar em prática muitas das experiências vividas durante todos os outros eixos do curso, mas principalmente foi importante porque tive a oportunidade de me apropriar de forma mais significativa de uma teoria que para mim, vem ao encontro de minhas convicções, que a teoria sóciointeracionista de Lev Semyonovitch Vygotsky.
No estágio recebi orientação da professora Gabriela Brabo, que durante todo esse período, me fez fazer conexões da minha prática com esta teoria, através das reflexões semanais postadas no wiki do estágio.
Desta forma, foi possível observar de acordo com a teoria, como ocorre o processo de aprendizagem de meus alunos, e assim, planejar ações que possibilitassem avançar em seu desenvolvimento. E acima de tudo perceber que este era um tema a ser pesquisado posteriormente no Trabalho de Conclusão de Curso.

sábado, 6 de novembro de 2010

Eixo VII

No Eixo VII foram trabalhados conosco as Interdisciplinas de Didática, Educação de Jovens e Adultos, Libras e Linguagem.
Percebo que o curso teve uma grande preocupação de abranger diversas áreas do conhecimento e, principalmente, nos apresentar diversos públicos que podemos receber na escola, como o aluno com deficiência intelectual, física, surdos, outros que possuem dificuldades na fala, bem como os adultos que voltam para a escola depois de uma determinada idade.
Este eixo, em especial, nos apresentou os surdos, pois para mim, foi uma novidade ter contato com a educação desta parcela da população, pois nunca havia tido contato com estes alunos. Através dos estudos realizados, conheci a história dos surdos, principalmente no Brasil, bem como vimos como deve acontecer a educação destes alunos. São alunos com desenvolvimento intelectual normal, e que precisam apenas de adaptações no material e na sala para que possam estudar como todos os outros.
A interdisciplina de EJA nos apresentou de forma bastante teórica, a história e a legislação desta modalidade de ensino. Mas nos fim do semestre nos foi solicitado uma visita em uma escola que atende esta clientela, e foi aí que realmente entendi o que é necessário para que a escola receba de forma adequada estes alunos, como adaptações nos horários, no currículo, assim como a promoção destes alunos às séries seguintes.
A interdisciplina de Linguagem esteve voltada diretamente com a alfabetização, nos mostrando os diferentes tipos de linguagem, bem como as implicações dela para que a criança possa se alfabetizar.
E a interdisciplina de didática trabalhou conosco sobre ofício do professor, pois ele é aquele que deve planejar suas ações, preocupado com o currículo, com a metodologia a ser utilizada, e então, estudamos sobre os projetos didáticos; falamos sobre os materiais didáticos e avaliação. Foi uma interdisciplina que contribuiu muito com a minha formação acadêmica e profissional, pois tratou diretamente da ação do professor em sala de aula. Repensei minha prática, modifiquei algumas ações, principalmente no que diz respeito a avaliação, pois vimos que ela deve ser diária e a observação do professor a cada detalhe e avanço do aluno se torna fundamental, principalmente para mim que trabalho com educação especial.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Eixo V

Nesta última semana destinada aos eixos IV, V e VI, escolhi falar de forma geral das Interdisciplinas do eixo V, que são: Escola, Cultura e Sociedade, Organização do Ensino Fundamental, Organização e Gestão da Educação, Projeto Pedagógico em Ação e Psicologia da Vida Adulta, além é claro, do Seminário Integrador.
Foram interdisciplinas extremamente teóricas, mas de grande valia para o nosso crescimento acadêmico e profissional. Nelas vimos alguns modelos de gestão escolar, analisamos qual modelo possuímos na escola em que trabalhamos, e refletimos através de fóruns o que seria melhor para a realidade que temos.
Tivemos um conhecimento aprofundado do que é currículo, Projeto Político-Pedagógico, vimos a importância de fazermos parte desta construção, pois são documentos que regem o dia-a-dia da nossa escola.
A Interdisciplina de Psicologia da vida adulta nos apresentou as fases da vida adulta, e foi muito interessante pois muito se estuda sobre o desenvolvimento infantil, e tenho certeza de que isto é imprescindível, mas por outro lado, temos que nos voltar ao estudo dos adultos pois cada vez mais vemos adultos voltando a estudar, procurando uma maior qualificação, prova disto é a Educação de Jovens e Adultos.
E por fim, a interdisciplina Seminário Integrador que nos articulou muito bem as demais interdisciplinas, nos dando sempre um bom suporte nas áreas em que precisávamos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Psicologia II

Quero iniciar minha reflexão desta semana dizendo que já não está mais fazendo sentido voltar aos semestres anteriores em busca de materiais que possam nos auxiliar na construção do TCC porque ele já está na etapa final da escrita e, portanto o material teórico que temos que nos embasar já foi consultado. Mas, como esta é uma atividade que faz parte da nossa caminhada para a formação acadêmica, quero escrever sobre a interdisciplina de Psicologia II, cursada no 6° semestre.
Esta interdisciplina abordou a teoria construtivista de Jean Piaget, bem o desenvolvimento humano segundo este mesmo autor. Meu TCC está todo baseado na teoria de Vygotsky que é um pouco contrária à teoria de Piaget. Mas para poder ter uma boa compreensão da teoria Sócio-interacionista de Vygotsky foi preciso um estudo sobre a teoria construtivista, para assim poder analisar, confrontar e escolher aquela que vai de encontro com minhas convicções enquanto docente.
Piaget criou fases do desenvolvimento humano para poder explicar as etapas que este vai passando até chegar a vida adulta. De acordo com esta teoria, toda criança necessariamente precisa passar por uma fase para alcançar a próxima. Baseado nesta teoria foi criado o construtivismo que acredita que conforme o amadurecimento biológico, o ser humano vai aprendendo, ou seja, é necessário que certas habilidades sejam aprendidas anteriormente, para que outras possam surgir.
De forma geral, foi isto que a interdisciplina nos apresentou e foi importante para o meu crescimento acadêmico.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Educação Especial

Vou falar especialmente da Interdisciplina de Educação Especial cursada no Eixo VI, que está me ajudando muito na construção do meu TCC, pois abordou um tema que está diretamente relacionado ao assunto que escolhi para escrever min ha monografia.
Destaco os textos "Os alunos com deficiência mental" de Alfredo Fierro (2007), e "Deficiência Mental" de Maria Sylvia Cardoso Carneiro (2008), que abordaram a história da educação do deficiente mental e faz uma comparação aos dias de hoje, focando principalmente o aspecto da inclusão escolar destes alunos.
Minha escrita está direcionada à ação mediadora do professor no processo de aprendizagem do aluno com deficiência intelectual (termo utilizado atualmente), contudo a interdisciplina me ajudou para situar o deficiente nos aspectos históricos e, este tema eu não poderia deixar de abordar.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Relembrando ciências

Revisitando as atividades realziadas na Interdisciplina “Representação do Mundo pelas Ciências Naturais”, percebi que durante o curso dela, repensei e mudei minha concepção no que diz respeito ao ensino de ciências.

Anteriormente, pensava que “ensinar ciências” era repassar alguns conceitos que eram elencados e considerados importantes para a formação de nossos alunos. A partir desta lista de conteúdos, cabia ao professor, elaborar algumas atividades para que os alunos aprendessem sobre aqueles assuntos. Dentre essas atividades, podiam-se fazer experimentos para comprovação do que estava no livro.

Depois de cursar a disciplina minhas convicções acerca da educação também mudaram. Compreendi a real importância da postura do professor em uma sala de aula, e esta Interdisciplina me ajudou a mudar este paradigma. Meu enfoque com os alunos passou a ser em “construção de conhecimentos” e não reprodução de conteúdos que há anos fazem parte do currículo escolar.

Porque, afinal, qual é o interesse de nossos alunos? O que eles querem e precisam saber?

Só saberemos a respostas destas perguntas se lançarmos essas mesmas perguntas diretamente a eles, então teremos claro nossas metas e objetivos. A partir daí cabe ao professor mediar as ações que levarão os alunos a pesquisar e construir conhecimento.

Esta disciplina desestabilizou minha prática e a partir dela construí um novo paradigma acerca da metodologia docente e tudo isso me fez refletir sobre a função do professor na educação.

E esta construção deste novo paradigma me ajudou a escolher a metodologia que utilizei em meu estágio e que hoje embasa meu TCC.

Relembrando ciências

Revisitando as atividades realziadas na Interdisciplina “Representação do Mundo pelas Ciências Naturais”, percebi que durante o curso dela, repensei e mudei minha concepção no que diz respeito ao ensino de ciências.

Anteriormente, pensava que “ensinar ciências” era repassar alguns conceitos que eram elencados e considerados importantes para a formação de nossos alunos. A partir desta lista de conteúdos, cabia ao professor, elaborar algumas atividades para que os alunos aprendessem sobre aqueles assuntos. Dentre essas atividades, podiam-se fazer experimentos para comprovação do que estava no livro.

Depois de cursar a disciplina minhas convicções acerca da educação também mudaram. Compreendi a real importância da postura do professor em uma sala de aula, e esta Interdisciplina me ajudou a mudar este paradigma. Meu enfoque com os alunos passou a ser em “construção de conhecimentos” e não reprodução de conteúdos que há anos fazem parte do currículo escolar.

Porque, afinal, qual é o interesse de nossos alunos? O que eles querem e precisam saber?

Só saberemos a respostas destas perguntas se lançarmos essas mesmas perguntas diretamente a eles, então teremos claro nossas metas e objetivos. A partir daí cabe ao professor mediar as ações que levarão os alunos a pesquisar e construir conhecimento.

Esta disciplina desestabilizou minha prática e a partir dela construí um novo paradigma acerca da metodologia docente e tudo isso me fez refletir sobre a função do professor na educação.

E esta construção deste novo paradigma me ajudou a escolher a metodologia que utilizei em meu estágio e que hoje embasa meu TCC.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Relembrando tudo....

O mês de setembro foi dedicado às visitas nas Interdisciplinas cursadas nos Eixos I, II e III. Como não cursei o Eixo I em seu tempo normal, e sim, fui recuperando uma a uma nos eixos subsequentes, dedico minha postagem de hoje para fazer uma análise de todas estas cursadas nos três primeiros eixos do curso.

De forma geral elas não contribuíram diretamente para a minha elaboração do TCC, com exceção da disciplina de Ludicidade, citada na postagem anterior, o qual abordou a teoria Sócio-interacionista, que fundamentou minha prática no estágio, e consequentemente meu TCC. Porém posso afirmar que todas elas me levaram a escolher a teoria Sócio-interacionista, para fundamentar minha prática, por acreditar que esta seria a que mais vem ao encontro de minhas convicções enquanto docente.

Através das atividades solicitadas pelas Interdisciplinas, o qual deveríamos colocar em prática, é que fui percebendo o quanto era importante as relações estabelecidas nos grupos onde os alunos estavam inseridos, para que a aprendizagem ocorresse.

Desta forma, estas atividades solicitadas e executadas por mim com meus alunos, me levaram a esta conclusão e, portanto elas tiveram uma importante função para que eu pudesse construir este conhecimento e colocá-lo em prática.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Relembrando III

O Eixo III apresentou além de outras Interdisciplinas, três que tiveram muito significado para a nossa formação como docente: Literatura, Ludicidade e Escola, Projeto Pedagógico e Currículo.

A Interdisciplina de Literatura abordou a importância da contação de histórias, os cuidados que devemos ter quando trabalhamos oralmente os textos com os alunos, para não intimidá-los, não reprimi-los, e ao contrário, incentivá-los sempre, garantindo o gosto pela leitura. A Interdisciplina trabalhou com os poemas, nos mostrando as possibilidades de se trabalhar com os alunos, bem como as narrativas, apontando que é muito válida a ideia de dramatização de histórias para se trabalhar este aspecto.

Outra disciplina, um pouco mais teórica, mas de grande valia foi “Escola, Projeto Pedagógico e Currículo”, que definiu muito bem estes três conceitos, diferenciando cada um deles. Estudamos a relação que deve existir entre o que pé definido no currículo com a realidade da escola e de sua clientela, baseado assim, em Paulo Freire que fala sobre o ambiente desta aprendizagem e que este deve estar diretamente voltado à realidade dos alunos, tornando-os cidadãos críticos e autônomos. A disciplina tratou sobre o papel do professor no processo de aprendizagem dos alunos, o qual deve ter um olhar observador para poder diagnosticar qual o melhor posicionamento em cada situação. E para finalizar, trabalhou conosco o Projeto Político Pedagógico, que cada escola deve ter, segundo suas próprias necessidades. O PPP envolve todas as questões levantadas acima, mas principalmente deve ser voltado a realidade de todos os envolvidos de cada escola.

E finalmente a Interdisciplina do Eixo III que mais tem relação com meu tema de TCC é a de Ludicidade por abordar, mesmo que de forma bastante geral, o teórico Vygotsky. A disciplina apontou muitos elementos teóricos acerca do tema. Definiu os conceitos “jogo”, “brincadeira” e “ludicidade”. Trouxe o que Piaget fala sobre estes conceitos, o que a teoria psicanalítica contribui para que o professor possa observar a brincadeira da criança, e também o que Vygotsky fala sobre a brincadeira, o faz-de-conta. Dentro da teoria Sócio-interacionista, a disciplina trouxe a questão das relações estabelecidas na brincadeira das crianças e o quanto estas relações contribuem para a aprendizagem delas. Através da relação com o outro a criança pode fazer coisas que ainda não consegue realizar sozinha, tentando imitar o colega, aumentando seu vocabulário psicomotor.

domingo, 12 de setembro de 2010

Relembrando II

No 3° semestre do curso tivemos algumas interdisciplinas que tinham características em comum. Artes Visuais, Música e Teatro. São disciplinas que trabalham muito com a sensibilização corporal dos alunos e, por isso, muito importante para o pleno desenvolvimento do ser humano.

A disciplina de Artes Visuais nos possibilitou estudar artistas da área, nos levando a ter um conhecimento mais específico. Desenvolvemos nossa sensibilidade e apuramos nossa observação para podermos analizar e entender cada obra de arte. Por tudo isso, foi mais fácil entender todas as obras expostas na Bienal do Mercosul, o qual visitamos em Porto Alegre.

A interdiscip0lina de Música nos fez pensar sobre o que trabalhar com os alunos nesta área, possibilitando sermos mais críticos e assim analizarmos o que é divulgado e tocado pela mídia. Vimos também que para trabalharmos música com os alunos é preciso sensibilizá-los corporalmente, explorando principalmente o ritmo de cada um.

A interdisciplina de teatro também nos mostrou que é preciso o trabalho corporal, desenvolvendo a improvisação e a expressão dos alunos.

Por tudo isso é que descrevi o quanto essas três interdisciplinas têm em comum e sobre a importância de estarem presente na escola.

domingo, 5 de setembro de 2010

Relembrando...

A tarefa desta semana é repassar algumas interdisciplinas cursadas no início do curso e verificar dentre tudo que estudamos, se há algum assunto, teoria, teórico que nos ajude nesta etapa do TCC.

As disciplinas do primeiro semestre eu fiz no decorrer do curso, visto que faço parte da segunda turma que ingressou na faculdade, por isso visitei as atividades de Seminário Integrador I e II, Alfabetização e Psicologia I.

Pude recordar que Seminário Integrador I e II trabalhou conosco as tecnologias que precisaríamos para o decorrer do curso, bem como dicas de atividades que poderíamos desenvolver com nossos alunos, como a linha do tempo, Blog, Wiki, etc.

A disciplina de Alfabetização tratou acerca dos termos “Alfabetização e Letramento”, estabelecendo as diferenças entre essas terminações. E também abordou sobre a teoria de Piaget para a alfabetização, nos mostrando que esta teoria afirma que para o indivíduo aprender ler e escrever é necessário alguns requisitos em seu desenvolvimento congitivo e motor.

A disciplina de Psicologia I abordou a teoria psicanalítica e sobre a importância de ela estar presente na escola, no sentido de os professores poderem ajudar seus alunos, fazendo encaminhamentos a profissionais especialistas, caso percebam algum comportamento diferenciado de seus alunos.

Meu TCC está baseado na teoria Sócio-interacionista de Vygotsky e, portanto por enquanto estas visitas nas interdisciplinas do início do curso ainda não contribuíram para a minha pesquisa. Porém posso afirmar que minha escolha por esta teoria só foi possível por ter tido condições de estudar as demais e acretidar que esta se aproxima mais com minhas convicções enquanto docente.

domingo, 29 de agosto de 2010

Expectativas!!!

Mais um semestre começando! E este em especial, pois é o último de uma caminhada de nove semestres!!!!!

O último, e para mim o mais importante!

TCC!!!!

Um desafio a ser vencido! Ainda bem que tenho certeza de que estou bem orientada!

Minha intenção de pesquisa neste semestre está relacionada ao processo de aprendizagem de um aluno com deficiência intelectual, em específico, em uma perspectiva inclusiva. A vontade de pesquisar sobre isso partiu da minha prática pedagógica, realizada durante o estágio, com os alunos com deficiência intelectual, em uma turma de EJA de uma escola especial.

Visto que em pouco tempo, pude ver um bom desenvolvimento deles, tendo em vista as relações estabelecidas entre eles e entre eu e eles, comecei a me questionar sobre o quão poderia ser melhor este desenvolvimento se estes alunos estivessem inseridos em turmas da escola regular.

Vygotsky, em suas teorias já falava sobre isto, não utilizando o termo “inclusão”, pois na época nem se falava sobre isto. Mas ele falou sobre a importância das relações entre os pares para a aprendizagem, e em especial das relações estabelecidas de pessoas com deficiência com as sem deficiência.

Minha intenção, então é fazer um estudo de caso, para tentar perceber se realmente o que a teoria propõe, de fato dá certo. Claro que estou ciente, de que existem vários fatores para que a inclusão dê certo, pois cada caso é único, mas estou disposta a verificar o caso escolhido.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Reta final!

Última semana do estágio! Sinto uma mistura de alívio, saudade, desconforto, prazer, satisfação!

Olho para trás e percebo quantas coisas fizemos em 9 semanas! Mas quando volto o olhar exatamente para esta semana, sinto que há ainda muito para se fazer, poir isso o desconforto.

Mas, sobretudo a satisfação em ver os resultados desta caminhada recompensa o desconforto e a saudade que já se instalou. Tenho certeza de que muitas coisas boas ficaram tanto na minha memória quanto na deles, além de muitas aprendizagens enquanto educadora e educanda.

Posso dizer que além dos meus alunos, outra peça fundamental para este crescimento foi a supervisão, ou melhor, orientação que recebi tanto da professora Gabriela Brabo, quanto da tutora Graciela Rodrigues.

Estar fundamentada em teorias que ratificam uma prática comprometida com o desenvolvimento total do educando, me fez ter certeza de que o que eu planejava, pensava e construía com meus alunos, estava no caminho certo. E isto só foi garantido com a ajuda das supervisoras, pois além do conhecimento e experiência que elas têm sobre a educação, e mais especificamente, a especial, elas me orientaram e buscar cada vez mais, bibliografias que me ajudasse no que eu precisava no momento.

Isto me deu um bom embasamento e, sobretudo confiança para seguir a trajetória.

Esta etapa chega ao fim, mas com a certeza de que colhi bons frutos, apesar de pouco tempo em contato direto com a aprendizagem cognitiva de meus alunos.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Resultados!?!?

Não poderei afirmar que são resultados já observados, pois acredito que não se trata de um produto final, e sim de uma constante caminhada de desenvolvimento em que o ser humano sempre estará submetido!

Por isso, o que quero relatar não se trata de resultados, e sim de uma concretização de um desafio, lançado por mim, e posso dizer que uma dos meus maiores objetivos do meu estágio.

Trata-se da autonomia e independência dos meus alunos para a realização de toda e qualquer atividade proposta. Mediante aos desafios e estratégias lançadas, consigo já visualizar algumas evidências que fundamentam este meu relato.

Já observo a autonomia deles em iniciarem uma atividade, não ficam mais parados esperando eu dizer, podem começar! Já se desafiam em tentar utilizar o computador, sem mais o medo de poder estragar alguma coisa, só me chamam, quando fazem alguma coisa que não queiram e não sabem como desfazer. Já saem para buscar alguma coisa, ou para perguntar algo a alguém, sem precisarem que eu vá junto. Enfim... podem ser pequenas ações ao relatar, mas que para quem tem um contato direto e presenciou uma apatia bastante acentuada, considera grandes avanços!!!!

Creio que foi de fundamental importância a minha insistência, pois este é um processo demorado que exige tempo e paciência. Seria mais cômodo eu realizar determinadas coisas por eles para acelerar o término das atividades. Porém meu objetivo era fazer com que eles se tornassem mais independentes e não seria coerente eu me posicionar diferentemente. Muitas vezes algumas ações levaram muito mais tempo para serem concretizadas devidas a esta postura. Mas hoje já vejo a planta nascer e crescer através de uma semente plantada por mim.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Metade!


Hoje é exatamente o dia em que marca a metade do estágio!

Tantas coisas ainda por serem concluídos, tantos objetivos ainda por alcançar. Mas o melhor posso dizer é que muitos já foram alcançados. Tenho certeza disto, pois recebo confirmações tanto de meus alunos, através de suas aprendizagens, quanto das supervisoras do estágio, de que minhas ações estão de acordo com todos os conhecimentos adquiridos em 7 Eixos de estudos.

O estágio está sendo uma realização! Uma possibilidade real de refletir, pensar e colocar em prática muitos ensinamentos, muitas aprendizagens que adquiri durante estes três anos e meio. O mais cansativo está sendo os relatos diários e semanais que temos que fazer, mas por outro lado é uma forma legítima de documentarmos nossas aprendizagens enquanto docente e discente, pois através destas reflexões analisarmos criteriosamente o resultado de nossas ações, e então temos a possibilidade de modificarmos ou não nossa prática.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Independência!

Um grande desafio está presente durante o meu estágio. Percebi uma importante característica da turma. Eles são muito dependentes, apáticos e quase nunca tomam iniciativa na execução das atividades.

Diante disto, procurei direcionar meu olhar sobre esta característica, e diariamente venho incentivando cada um deles, a realizar as atividades propostas sem precisar estar chamando por mim. A toda hora estou dizendo que podem tomar a iniciativa, que podem trabalhar sozinhos, que não precisam se preocupar se está certo ou errado, que o importante é que façam. Digo-lhes que estarei sempre por perto, que se precisarem estarei junto, mas que gostaria que “arriscassem” e tentassem sozinhos.

Sendo assim, comecei a perceber algumas evoluções neste sentido. Algumas vezes percebia que eles se “arriscavam”, que se permitiam, realizando algumas coisas sozinhos.

Porém, a grande vitória foi durante esta semana, no qual percebi que realmente eles tinham compreendido o que eu falava. Vou exemplificar: eles tinham que fazer um desenho coletivo de um mapa sobre os arredores da escola, ou seja, de onde ela está localizada. Disponibilizei o material a eles e disse-lhes que eu ia sair da sala para resolver algo e que eles tinham uma tarefa a fazer sozinhos. Minha saída da sala foi proposital, eu quis ver se eles iriam realmente trabalhar sozinhos. E para a minha surpresa, quando voltei, o desenho já estava iniciado e estava passando por todos os alunos, onde cada um dava a sua contribuição.

Foi então que percebi que a arte de ser professor é muitas vezes ousar, provocando os alunos de alguma forma, para possibilitar seu crescimento. Esta foi a minha provocação, me ausentar para possibilitar um desafio a eles, e foi um prazer em ver que eles conseguiram vencê-lo!

Desabafo!!!!!

Como o Portfólio de Aprendizagem é um espaço de reflexões, vou aproveitar para escrever um pouco sobre minhas percepções enquanto acadêmica de um curso de pedagogia que adota um modelo diferenciado.

A equipe de professores e tutores do curso sempre foi bastante exigente na elaboração das atividades propostas à nós, bem como na execução, por nossa parte, das mesmas. E isto é muito bom, pois nos proporcionou muito crescimento.

Porém, o que percebo é que quando temos um retorno de nossas produções, sejam elas de orientações sobre acréscimo do que ainda nos falta, ou comentários sobre o que já produzimos, nos sentimos muito mais seguros e amparados nesta caminhada de construções de conhecimento. Trabalhar sozinho é não saber ao certo se estamos no caminho correto.

Neste semestre, estamos realizando o estágio, e a equipe de supervisão que recebo deste estágio está sempre presente a cada passo que dou. Eles me dão um retorno de tudo que eu produzo, me sugerindo algumas coisas, bem como ratificando minhas produções.

Porém, no Seminário Integrador, não posso dizer o mesmo. Ainda não sei quem é o professor/tutor que deverá me acompanhar em minhas reflexões neste espaço. Quase que diariamente entre no BLOG para verificar se há comentários sobre minhas postagens. O que espero são provocações, ou seja, um retorno sobre o que estou escrevendo para poder melhorar minhas reflexões. Mas isto ainda não aconteceu, e desta forma estou bastante desmotivada para continuar por aqui.

Mas, como este espaço é uma atividade obrigatória, procurarei transmitir um pouco de minhas inquietudes.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Reflexão

Iniciei a segunda semana de estágio com uma reflexão sobre meus alunos muito pertinente.
Eles são extremamente dependentes de mim, assim, tenho sempre que dar meu aval final para que eles realizem as tarefas. Até atividades que eles adoram realizar, ficam esperando minha ordem. Minha atitude frente a isso é sempre incentivá-los, dizendo-lhes que podem realizar sozinhos, que podem iniciar as tarefas sem mim. A todo instante estou dizendo isto para eles.
Mas minha inquietude ainda continuava, pois não tinha certeza de que isso era suficiente, então pedi orientações para as supervisoras do estágio, e a tutora Graciela me aliviou, dizendo-me que estou fazendo a coisa certa. Além disso, ela me sugeriu que eu pensasse em ações que eles tivessem que ser mais autônomos, como por exemplo, teatro, etc. E era justamente nisso que eu estava pensando, pois pretendo realizar atividades que eles tenham que fazer por si mesmo, porém, estas ações estão planejadas mais adiante, porque agora estou em fase de pesquisa com eles.
Mas de certa forma, minha preocupação foi aliviada e tive a certeza de que estou no caminho certo.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Estágio!!!!!!!!!!!!!!

Que experiência única!!!!

Esta semana iniciei meu estágio do curso de pedagogia, e apesar de já trabalhar com alunos, está sendo muito diferente! Conhecê-los melhor, saber de suas possibilidades cognitivas está sendo muito prazeroso!
O tempo passa muito rápido, quando vejo já é hora do recreio, e num piscar de olhos já vai dar o sinal para irmos embora!!!
Ao final de cada dia de aula, observo que tem “sobrado” planejamento. Antes não tinha a noção de quanto tempo os alunos precisariam para realizar cada atividade, mas agora já estou ciente disto.
Melhor ainda estão sendo as reflexões que tenho a cada aula, e também àquelas que as professoras estão nos levando a fazer. Por exemplo, a prof. Graciela me fez um questionamento sobre uma entrevista que nós estávamos realizando com os profissionais da escola, ou seja, se esta entrevista foi elaborada com eles e se eles a conduziam. Só então percebi o quanto é importante salientarmos a participação deles. Fiz exatamente isso, construímos juntos os questionamentos e eles conduziram as entrevistas, mas esta forma de participação não foi prioritariamente planejada, isto aconteceu por acaso. Por isso a importância das reflexões. A partir de agora vou priorizar ainda mais a participação dos alunos na elaboração das atividades.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Desafios!!

Esta semana tivemos a primeira reunião com a supervisora do estágio. Diante disso, vejo que a tarefa de assumir uma turma em uma Escola Especial se tornou ainda mais desafiante, pois foi preciso fazer uma grande reflexão sobre o perfil desta escola. Afinal, que caminhos são percorridos para que estes alunos sejam incluídos no ensino regular? A escola traça esses caminhos? Ou pelo menos está disposta a isto?
Bom, além do diagnóstico da escola, que até então nunca tinha sido pensado por mim, tenho uma tarefa muito importante que é planejar ações para serem realizadas durante o estágio que de certa forma levem a percorrer o caminho da inclusão.
Por onde começar? Este é o desafio!

sábado, 3 de abril de 2010

Escola e turma do estágio

A primeira atividade que faz parte já do estágio, foi criar um wiki e nele relatar um pouco da escola em que realizaremos o estágio, bem como sobre a turma.

Bom, a escola em que realizarei o estágio é a mesma em que já trabalho. Também já conheço a turma, pois sou professora de Educação Física deles já por seis anos. Porém, meu maior desafio é conhecê-los intelectualmente, ou melhor, saber de suas capacidades cognitivas, seus avanços pedagógicos, etc. Já os conheço o bastante para saber lidar com cada um. Reconheço suas preferências individuais, porém é em suas produções em sala de aula que preciso me deter um pouco mais.

Então, é por isto que estou participando quase que diariamente das atividades realizadas pela professora titular com turma, para poder observar e acrescentar informações pertinentes a esta análise.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Eixo VIII



Mais um semestre iniciando e para mim um dos mais importantes e extraordinários que já transcorremos.
No Eixo VIII realizaremos o Estágio para colocarmos em prática todas nossas aprendizagens, trocas, reflexões, transformações que vivenciamos durante todos os 7 eixos.
Para mim o estágio significa muita atenção e dedicação, pois agora não estou sozinha na realização das atividades, ou seja, até agora todas as atividades propostas estavam sobre minha responsabilidade, porém os resultados destas atividades diziam respeito apenas à mim. Agora no estágio há muitas outras pessoas envolvidas, a começar pelos alunos, que dependem de um bom desempenho meu para um bom desenvolvimento, além da escola que também tem esta preocupação.
Portanto esta é a etapa mais delicada, pelo menos para mim, durante todo o curso de pedagogia, mas acredito que com dedicação e empenho tudo sairá bem.