segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Reflexões finais

Encerrar este semestre, é como encerrar um ciclo de vida, pois neste momento não estou concluindo apenas mais um semestre, mas sim minha segunda graduação. Estou encerrando esta graduação, com uma imensa satisfação de ter podido crescer tanto! Cresci pessoalmente, mas fundamentalmente profissionalmente.
Desde o início do curo, onde a cada atividade tínhamos que pensar como seria na prática, e melhor ainda, colocar em prática para observar os resultados e refletir em cima deles, foi de extrema importância para que as aprendizagens durante todos os eixos fossem fundamentadas e fizessem sentido a nós educadores.
Muitas vezes para nos apropriarmos de determinados conhecimentos, especialmente os novos ou inovadores, é preciso que estes condigam com nossas convicções enquanto pessoa e educador. Foi preciso, durante esses quatro anos de curso, estar aberta às novas aprendizagens e acreditar que determinada teoria ou metodologia, podia sim, fazer alguma diferença em minha prática docente.
E foi isto que se concretizou após quatro anos de muitos estudos. Hoje consigo perceber algumas mudanças significativas na forma em que observo meus alunos, na forma como avalio, como entendo o processo de aprendizagem de cada um, para poder pensar e planejar minhas aulas, estando atenta em cada superação e crescimento deles e também a cada dificuldade, sabendo intervir na medida certa.
Sei que perfeição não consegui atingir, nem é esta minha intenção, mas tenho certeza que hoje tenho muito mais condições de pensar minha atuação, do que há quatro anos atrás.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Eixo IX - TCC

Eixo IX

O Eixo IX foi dedicado quase que exclusivamente para a construção do TCC. Este surgiu a partir de uma inquietação do estágio realizado no semestre anterior.
Quando recebi minha turma de estágio, percebi uma característica muito forte que era a tendência a apatia, falta de iniciativa e pouca autonomia. Então, busquei suporte teórico para entender o porquê que isso acontecia e principalmente entender como ocorre o processo de aprendizagem destes alunos com deficiência intelectual, para poder entender que as ações planejadas por mim durante o estágio, fizeram diferença para tirá-los desta condição de apatia.
Minha questão do TCC foi “A ação mediadora do professor no processo de aprendizagem de alunos com deficiência intelectual”. E concluí que o professor precisa se comprometer e acreditar que o aluno com deficiência intelectual tem plenas condições de avançar e de progredir. Apropriando-se da teoria de Vygotsky, o professor certamente terá maiores condições de conhecer o nível de desenvolvimento em que seu aluno se encontra e, assim, pensar em ações que possibilite com que o mesmo avance nos processos de aquisição de conhecimento.
O professor que assume compromisso com a apropriação do conhecimento de seu aluno, precisa conhecer de que forma o aluno com deficiência intelectual se desenvolve, para poder ajudá-lo a avançar. Além disso, ele precisa também entender que as relações estabelecidas no meio social são de fundamental importância para que a significações das coisas se tornem evidentes.
Portanto, o papel do professor como mediador assume uma posição importante dentro da escola, para perceber onde é preciso atuar, onde é preciso mediar, ajudando os alunos a se desenvolverem de forma plena.

Eixo VIII

Na postagem de hoje quero descrever a maravilhosa experiência que vivenciei no VIII semestre, que foi o estágio. Foi a oportunidade que tive de colocar em prática muitas das experiências vividas durante todos os outros eixos do curso, mas principalmente foi importante porque tive a oportunidade de me apropriar de forma mais significativa de uma teoria que para mim, vem ao encontro de minhas convicções, que a teoria sóciointeracionista de Lev Semyonovitch Vygotsky.
No estágio recebi orientação da professora Gabriela Brabo, que durante todo esse período, me fez fazer conexões da minha prática com esta teoria, através das reflexões semanais postadas no wiki do estágio.
Desta forma, foi possível observar de acordo com a teoria, como ocorre o processo de aprendizagem de meus alunos, e assim, planejar ações que possibilitassem avançar em seu desenvolvimento. E acima de tudo perceber que este era um tema a ser pesquisado posteriormente no Trabalho de Conclusão de Curso.

sábado, 6 de novembro de 2010

Eixo VII

No Eixo VII foram trabalhados conosco as Interdisciplinas de Didática, Educação de Jovens e Adultos, Libras e Linguagem.
Percebo que o curso teve uma grande preocupação de abranger diversas áreas do conhecimento e, principalmente, nos apresentar diversos públicos que podemos receber na escola, como o aluno com deficiência intelectual, física, surdos, outros que possuem dificuldades na fala, bem como os adultos que voltam para a escola depois de uma determinada idade.
Este eixo, em especial, nos apresentou os surdos, pois para mim, foi uma novidade ter contato com a educação desta parcela da população, pois nunca havia tido contato com estes alunos. Através dos estudos realizados, conheci a história dos surdos, principalmente no Brasil, bem como vimos como deve acontecer a educação destes alunos. São alunos com desenvolvimento intelectual normal, e que precisam apenas de adaptações no material e na sala para que possam estudar como todos os outros.
A interdisciplina de EJA nos apresentou de forma bastante teórica, a história e a legislação desta modalidade de ensino. Mas nos fim do semestre nos foi solicitado uma visita em uma escola que atende esta clientela, e foi aí que realmente entendi o que é necessário para que a escola receba de forma adequada estes alunos, como adaptações nos horários, no currículo, assim como a promoção destes alunos às séries seguintes.
A interdisciplina de Linguagem esteve voltada diretamente com a alfabetização, nos mostrando os diferentes tipos de linguagem, bem como as implicações dela para que a criança possa se alfabetizar.
E a interdisciplina de didática trabalhou conosco sobre ofício do professor, pois ele é aquele que deve planejar suas ações, preocupado com o currículo, com a metodologia a ser utilizada, e então, estudamos sobre os projetos didáticos; falamos sobre os materiais didáticos e avaliação. Foi uma interdisciplina que contribuiu muito com a minha formação acadêmica e profissional, pois tratou diretamente da ação do professor em sala de aula. Repensei minha prática, modifiquei algumas ações, principalmente no que diz respeito a avaliação, pois vimos que ela deve ser diária e a observação do professor a cada detalhe e avanço do aluno se torna fundamental, principalmente para mim que trabalho com educação especial.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Eixo V

Nesta última semana destinada aos eixos IV, V e VI, escolhi falar de forma geral das Interdisciplinas do eixo V, que são: Escola, Cultura e Sociedade, Organização do Ensino Fundamental, Organização e Gestão da Educação, Projeto Pedagógico em Ação e Psicologia da Vida Adulta, além é claro, do Seminário Integrador.
Foram interdisciplinas extremamente teóricas, mas de grande valia para o nosso crescimento acadêmico e profissional. Nelas vimos alguns modelos de gestão escolar, analisamos qual modelo possuímos na escola em que trabalhamos, e refletimos através de fóruns o que seria melhor para a realidade que temos.
Tivemos um conhecimento aprofundado do que é currículo, Projeto Político-Pedagógico, vimos a importância de fazermos parte desta construção, pois são documentos que regem o dia-a-dia da nossa escola.
A Interdisciplina de Psicologia da vida adulta nos apresentou as fases da vida adulta, e foi muito interessante pois muito se estuda sobre o desenvolvimento infantil, e tenho certeza de que isto é imprescindível, mas por outro lado, temos que nos voltar ao estudo dos adultos pois cada vez mais vemos adultos voltando a estudar, procurando uma maior qualificação, prova disto é a Educação de Jovens e Adultos.
E por fim, a interdisciplina Seminário Integrador que nos articulou muito bem as demais interdisciplinas, nos dando sempre um bom suporte nas áreas em que precisávamos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Psicologia II

Quero iniciar minha reflexão desta semana dizendo que já não está mais fazendo sentido voltar aos semestres anteriores em busca de materiais que possam nos auxiliar na construção do TCC porque ele já está na etapa final da escrita e, portanto o material teórico que temos que nos embasar já foi consultado. Mas, como esta é uma atividade que faz parte da nossa caminhada para a formação acadêmica, quero escrever sobre a interdisciplina de Psicologia II, cursada no 6° semestre.
Esta interdisciplina abordou a teoria construtivista de Jean Piaget, bem o desenvolvimento humano segundo este mesmo autor. Meu TCC está todo baseado na teoria de Vygotsky que é um pouco contrária à teoria de Piaget. Mas para poder ter uma boa compreensão da teoria Sócio-interacionista de Vygotsky foi preciso um estudo sobre a teoria construtivista, para assim poder analisar, confrontar e escolher aquela que vai de encontro com minhas convicções enquanto docente.
Piaget criou fases do desenvolvimento humano para poder explicar as etapas que este vai passando até chegar a vida adulta. De acordo com esta teoria, toda criança necessariamente precisa passar por uma fase para alcançar a próxima. Baseado nesta teoria foi criado o construtivismo que acredita que conforme o amadurecimento biológico, o ser humano vai aprendendo, ou seja, é necessário que certas habilidades sejam aprendidas anteriormente, para que outras possam surgir.
De forma geral, foi isto que a interdisciplina nos apresentou e foi importante para o meu crescimento acadêmico.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Educação Especial

Vou falar especialmente da Interdisciplina de Educação Especial cursada no Eixo VI, que está me ajudando muito na construção do meu TCC, pois abordou um tema que está diretamente relacionado ao assunto que escolhi para escrever min ha monografia.
Destaco os textos "Os alunos com deficiência mental" de Alfredo Fierro (2007), e "Deficiência Mental" de Maria Sylvia Cardoso Carneiro (2008), que abordaram a história da educação do deficiente mental e faz uma comparação aos dias de hoje, focando principalmente o aspecto da inclusão escolar destes alunos.
Minha escrita está direcionada à ação mediadora do professor no processo de aprendizagem do aluno com deficiência intelectual (termo utilizado atualmente), contudo a interdisciplina me ajudou para situar o deficiente nos aspectos históricos e, este tema eu não poderia deixar de abordar.