Depois dos relatórios nos quais tivemos a tarefa de analisarmos e avaliarmos, um PA de um grupo de colegas, fazendo observações, sugerindo alguma modificação ou não, e depois do comentário da professora Nádie, resolvi fazer uma postagem sobre avaliação.
Acredito que está é a tarefa mais difícil do professor. Pois ela não pode ser uma mera ferramenta, no qual o professor vai medir se seu aluno atingiu os objetivos que ele, professor, estabeleceu.
Avaliar é, como disse a professora Nadie, realizar comentários para promover descobertas, aprendizagens... cada um é avaliado no seu próprio processo e pela sua trajetória. Não há um padrão ou certo e errado.
Penso que se o sistema de ensino brasileiro adotasse este modelo, poderíamos ter uma transformação na educação e então conseguiríamos fazer a inclusão de todos os alunos em um único ensino como tanto desejamos!
Falo isto, porque neste semestre estamos com a Interdisciplina de Educação Especial, e estamos observando as dificuldades enfrentadas pelo sistema brasileiro de educação, para receber um aluno com necessidades especiais.
Acredito que se a metodologia de ensino e avaliação fosse modificada, a inclusão daria certo. Se o sistema permitisse que o professor avaliasse os alunos conforme o seu processo de aprendizagem, levando em consideração a sua trajetória, o aluno com necessidades especiais seria realmente incluso na escola regular.
Mas o que vemos é a integração deste aluno, pois ele apenas está lá, mas não consegue acompanhar a metodologia aplicada, muito menos atingir os padrões mínimos exigidos nas avaliações que são aplicadas na escola.
Estou me perguntando. O que fazer?
sexta-feira, 8 de maio de 2009
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Um comentário:
Oi Letícia,avaliar não é mesmo uma tarefa fácil, mas é preciso ter claro que a avaliação deve ser processual, cumulativa e, principalmente, deve funcionar como instrumento para diagnosticar os avanços, as dificuldades, as aprendizagens dos alunos. É a partir da avaliação que podemos pensar em novas estratégias e metodologias de trabalho, visando sempre a aprendizagem. Infelizmente, em muitas situações, a avaliação serve apenas para classificar os alunos, o que resulta em reprovação, exclusão... Relacionando essa reflexão sobre avaliação com a discussão apresentada na tua postagem anterior sobre aprendizagem, como o professor pode criar possibilidades para o aluno desenvolver-se cognitivamente, fazendo-o avançar, desenvolver novos esquemas? De que modo a compreensão dos estágios de desenvolvimento pode auxiliar no trabalho em sala de aula? E ainda: como pensar a relação entre aprendizagem e conteúdos,ou seja,deve haver um mínimo de conteúdos a ensinar? Como levar em consideração os interesses/curiosidades dos alunos??? Voltarei em breve para continuarmos nossa conversa. Beijos, Rô
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